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Em uma mão ela equilibra uma balança e na outra segura uma espada. Você deve conhecer a escultura da deusa grega Têmis, que representa a Justiça, certo? A escultura é símbolo da justiça tradicional, retributiva, que, aqui no Brasil tem como premissa atender os interesses do Estado, com base na Constituição de 1988 - que determina os direitos e deveres de todos os cidadãos, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Mas, em uma sociedade em constante transformação, o que, de fato, poderia ser definido como fazer justiça?

Enquanto o foco do modelo tradicional, retributivo, está na culpabilidade individual, na punição, encarceramento ou penas alternativas simbólicas, a Justiça Restaurativa propõe uma atuação calcada nos direitos humanos, e em um processo de decisão que envolve a sociedade e não apenas os magistrados. O modelo prima pela escuta ativa e empática de todas as partes envolvidas, enquanto, no tradicional, o agressor, por vezes, é estigmatizado e ignorado durante todo o processo. 

Este curso é um convite a explorar a corresponsabilidade individual e coletiva e revisitar o sentido de Justiça - não apenas como um conjunto de leis ou normas aos quais devemos respeito e cumprimento, mas como um valor humano. Pode ser aplicado como poderoso instrumento de gerenciamento de conflitos, mas também estreita laços, promove engajamento e gera empatia entre as relações - tanto no âmbito pessoal como profissional.

Cléo Garcia é a professora que vai te acompanhar nessa jornada de compreensão de uma justiça coerente com os valores sócio-humanitários. Advogada, atuante nas áreas de Família e Criminal, atualmente, é vice-presidente da Comissão de Justiça Restaurativa da OAB Campinas (SP). Cléo também compõe a Diretoria Executiva do Conselho Municipal de Ações para a Paz (Compaz), em Campinas, e é co-fundadora do Instituto Potencialidades, que desenvolve e atua em vários projetos de Justiça Restaurativa em comunidades. 

Facilitadora e instrutora de práticas restaurativas, Cléo se considera, antes de tudo, uma pacifista. Isso porque ela conta que sempre questionou a forma com que os infratores são tratados, com humilhação, julgamentos e violência por toda parte. Não perguntamos sequer o motivo que levou o indivíduo a causar aquele dano, cometer tal crime. A tendência imediata é apontarmos o dedo e partir para a punição. E isso acontece não apenas no âmbito social, mas no trabalho e até mesmo nas discussões familiares.

Aqui na Descola, com a facilitação da Cléo, você vai conhecer a origem e os movimentos que impulsionaram a Justiça Restaurativa, descobrir os tipos de práticas existentes pelo mundo e onde são aplicadas, além de entender as diferenças entre o modelo tradicional. Vem com a gente e veja como a Justiça Restaurativa pode transformar suas relações!


O que vou aprender?


ENTENDA os tipos de práticas restaurativas, onde são aplicadas e quem é o facilitador dessas práticas.

CONHEÇA a origem e os movimentos que impulsionaram a Justiça Restaurativa no Brasil e no mundo.

APRENDA a ressignificar o conceito de Justiça e veja como você pode pode fazer parte dessa construção.

PRATIQUE círculos de diálogos em várias áreas de sua vida, como momentos de inclusão, criação de projetos coletivos e debates respeitosos.

Sobre

21 capítulos

2h de vídeo aulas

2h leitura de ebook

1 ferramentas extras

Certificado digital incluso

100% online com acesso ilimitado

Categorias

Autodesenvolvimento

Tags

ColaboraçãoTrabalhoGestãoDiversidadeInclusão

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Corresponsabilidade

Ressignifique o conceito Justiça e veja como você pode pode fazer parte dessa construção.

Potencial Humano

Utilize os círculos de diálogos para gerir conflitos, promover inclusão, engajamento e debates saudáveis.

Consciência Restaurativa

Aplique as práticas restaurativas e transforme suas relações pessoais, familiares e corporativas.