Gamification: você já joga e não sabia

Gamification: você já joga e não sabia

Já ouviu falar em Gamification?

O que pode parecer só mais um termo para falar sobre a teoria dos jogos, na verdade é um conceito aplicado em muitas situações. E não só em ambientes de mercado, mas na nossa vida mesmo. Falar sobre gamification é falar sobre os jogos e seus conceitos e elementos dentro das nossas tarefas comuns. Afinal, nem sempre você vai encontrar a gamificação em uma caixa com número máximo de jogadores. Às vezes, ela pode estar onde você menos espera.

Lembra quando você era criança e andava por todas as calçadas desafiando a si mesmo a não tocar nas faixas dos pisos? Ou quando você estudava e criava regras do tipo “ler três capítulos até tal horário”? Aquilo já era você gamificando seu estudo e o caminho de casa, e apostamos que você nem sabia.

Somos lúdicos por natureza

Nosso instinto nos leva a buscar por diversão, desafio e competição, na maioria das vezes sem que a gente se dê conta. Afinal, é o que nos motiva. Criamos jogos a todo o momento, bolando brincadeiras no dia a dia que nos aproximam de nossos objetivos de uma forma mais leve.

Tudo é um jogo, e nós somos todos jogadores.

Mesmo sem perceber, a nossa mente cria essa espécie de “meta” imaginária para as coisas. Deixar tudo arrumado e sentir prazer nisso, assistir a um episódio completo da sua série antes de dormir para não ficar pela metade e até aquela brincadeira de bater no amigo quando passa um fusca azul. Todos são processos gamificados. Uns mais óbvios, como o do fusquinha, e outros imperceptíveis, que funcionam por dentro do nosso sistema biológico.

Isso vai desde as brincadeiras de infância até os métodos que utilizamos hoje na vida adulta. Quer um exemplo? A técnica Pomodoro, que consiste em cronometrar um tempo para focar nas tarefas, nada mais é do que trabalhar não só a administração do tempo, bem como a escassez dele. Você fica focado em resolver sua vida naquele espaço temporal e se esforça para isso. Cria metas mentais e busca alcançá-las.

Até mesmo dentro das empresas você joga: quando você corre para bater a meta ao final de cada mês ou no fim do ano, isso nada mais é do que a gamificação do processo de trabalho. A mesma coisa para quando você recebe uma promoção: você passou de nível e evoluiu suas habilidades.

A origem da palavra jogo vem do termo latim “jocus”, que significa gracejo, brincadeira, divertimento. No dicionário, o jogo é uma “atividade física ou intelectual que integra um sistema de regras e define um indivíduo ou grupo vencedor e outro perdedor”. Pode reparar. Se a gente falha na hora de pisar no lugar certo da calçada (regra), somos os perdedores do nosso próprio jogo. Se a gente não pisa, somos vencedores. E isso vale para tudo. Em todas as situações que citamos acima, essa definição faz sentido. A gente já joga e não sabe.

Aprender sobre Gamification é um assunto que vai muito além dos jogos e atinge muito mais do que o pessoal que curte games, os jogadores. O processo de gamificação das tarefas já é uma realidade. Quer ver só?

Gamification na prática

Tudo começou no The Hospital for Sick Children, em Toronto. Preocupados com a minimização da dor dos pacientes com câncer, os médicos do hospital pediram para que as crianças registrassem seus sintomas, para acompanhar suas necessidades mais de perto. Mas estes registros, que deveriam ser feitos constantemente, acabavam perdendo a frequência. Os pacientes se sentiam desestimulados pelo cansaço da doença e do tratamento e deixaram de se sentir engajados na iniciativa.

Pensando nisso, nasceu o Pain Squad, um app em que as crianças podem registrar seus sintomas como se estivessem participando de um jogo de investigação criminal. Além de ser uma solução muito mais próxima dos pacientes, que são crianças, o Pain Squad é um ótimo exemplo de

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