A economia criativa cresce e transforma o setor produtivo.

A economia criativa cresce e transforma o setor produtivo.

Você já deve ter ouvido falar de “Economia Criativa” e como ela vem se expandindo nos últimos anos. Se ainda não ouviu, saiba que trata-se de um mercado que cresce acima da média nacional anual e está em quase todos os setores da economia, embora as pessoas associem a indústria criativa basicamente à sua vertente cultural e tecnológica.

Mas afinal, o que é economia criativa?

A economia criativa envolve profissões que utilizam a criatividade e a inovação humana como fatores chaves para a sua existência. Para ficar mais fácil entender, basta pensar em áreas como Moda, Arte, Mídia Digital, Publicidade, Jornalismo, Fotografia e Arquitetura. Sem a capacidade criativa dos profissionais, essas áreas praticamente não existiriam.

A Economia Criativa é bastante transformadora em termos de geração de lucros, criação de empregos e exportação de valores. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o crescimento anual do mercado criativo deve girar entre 10% e 20% nos próximos anos em todo o mundo.

Ainda segundo mapeamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulgado no final do ano passado, o PIB da indústria criativa foi de R$ 126 bilhões em 2013, cerca de 2,6% do total do País, e acima dos 2,1% registrados em 2004.

Mas como já dissemos, ela não trata apenas de geração de receita, mas também, de geração de empregos: no mercado de trabalho, o setor da Economia Criativa gera cerca de 9% dos empregos formais no país, e oferece uma renda salarial média de R$ 2.293,64, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Essa renda média é 44% mais elevada do que nos setores da economia tradicional, por exemplo, e também está acima da renda média nacional (que foi de R$ 1.052 em 2014, segundo levantamento nacional do IBGE).

Olhando esses dados, dá para notar que as carreiras criativas oferecem oportunidades de emprego e renda para muita gente e se consolidam como pertencentes a um mercado forte, em constante emergência.

Por que esse mercado cresce tanto?

A resposta para essa pergunta é bastante simples: a Economia Criativa tem o poder de transformar. Profissionais criativos são capazes de gerar valor não-monetário aos produtos, o que pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de tecnologias centradas em indivíduos.

Ao redor do mundo, diferentes países reconhecem a força da a economia criativa, e já consideram-a um fator diferencial competitivo e inovador. Aliás, a inovação e a competitividade entre as empresas fazem com que a busca por criativos só aumente.

Profissões da área estão em alta e tendem a permanecer assim no futuro, uma vez que mais e mais empresas buscam pessoas aptas a idealizarem soluções criativas para problemas comuns, melhorando a qualidade de seus produtos e serviços. É também cada vez mais comum a busca por profissionais capazes de processar informações, condensá-las de maneira receptível ao público, e assim criar produtos e serviços funcionais e sustentáveis.

Outro fator propulsor é que indústria criativa também gera um senso de afirmação de identidade, criando características que identificam uma imagem local de forma a gerar prestígio sobre ela. Por esse motivo, carreiras voltadas para profissionais que criam esse senso de forma original estão cada vez mais em ascensão.

E por seu potencial inventivo, profissionais das áreas criativas estão espalhados em todas as áreas da economia “normal”. O fruto do trabalho continua sendo as boas ideias, mas estas passam a serem aplicadas no contexto de cada empresa. Por exemplo, você consegue encontrar um jornalista trabalhando em uma indústria de Engenharia, e um Designer trabalhando em uma montadora de automóveis.

Não bastasse tudo isso, é bastante simples iniciar um novo negócio em áreas da economia criativa, já que boas ideias são o começo de tudo, e não é necessário um grande capital para dar o primeiro passo. O maior dos exemplos nesse sentido é o grande número de startups no Brasil que exploram criatividade, inovação e tecnologia, gerando produtos ou serviços com grande valor agregado e encontrando considerável demanda.

Nós da Descola acreditamos no potencial transformador da Economia Criativa. Tanto na sociedade quanto nas profissões, no futuro de novos profissionais. Sabemos que esse assunto não se resume só a um post. Pensando nisso, criamos nosso 1º ebook focado no tema. Baixe aqui o “Economia criativa: conheça e aproveite as aproveite as oportunidades dessa crescente indústria”.

Não deixe de comentar com a gente o que acha sobre o post, o tema e claro, o ebook!